Qual papel da Odontologia no Câncer?
De acordo com muitos médicos na Europa, a odontologia tradicional é uma grande parte do problema. Para eles não se pode tratar o câncer a menos que se trate a tríade dentária: Mercúrio, canais radiculares e cavitação. Eles observaram uma porcentagem alta de mulheres com câncer de mama e dentes do meridiano associado, com canal tratado.
É importante manter os cuidados com a saúde oral antes, durante e após o tratamento oncológico. E imperativo que se investigue dentes e ossos da mandíbula em busca de infecções crônicas. As infecções de dentes como canais tratados infectados, abcessos, doença periodontal contribuem para o desenvolvimento do câncer, prejudicando o mecanismo de defesa dos macrófagos, além da inflamação do organismo proporcionar melhores condições para os tumores crescerem.
Além desses mecanismos, uma questão importante, que está sendo objeto de estudos atualmente é a quimiocina, ou mensageiro inflamatório chamado RANTES ou CCL5, e o seu papel no desenvolvimento e nas metástases oncológicas. Essa substancia é encontrada em áreas de cavitações em concentrações muito altas, e são capazes de ativar processos patológicos no corpo à distancia, especialmente os que se beneficiam do RANTES, como o câncer de mama. Trago mais desse assunto no próximo post.
De toda forma a atenção com a saúde oral em tratamentos oncológicos é uma prioridade, pois muitas vezes a quimioterapia e radioterapia trazem consequências para a cavidade oral, como mucosites, xerostomia, cáries de radiação e outras questões que merecem prevenção e o tratamento adequado.
Mais uma vez o cuidado integrado ao paciente é importantíssimo. E incluir um dentista biológico à equipe multidisciplinar se faz necessário para trazer conforto e sucesso ao tratamento.