Respondendo a uma pergunta que recebo com frequência, o que um dentista biológico faz de diferente?
Hoje vou falar sobre uma extração de forma biológica. Após constatar a necessidade de extração do dente com exames de imagem, e exames de sangue com níveis adequados de vitaminas, ou paciente ja devidamente suplementada, vamos a parte prática.
Normalmente dentes com indicação de extração tem canais tratados ou outras infecções irreversíveis, e por isso não são tão simples como se imagina. Estamos lidando com dentes em decomposição ou infecções bacterianas no osso de suporte desse dente.
A técnica deve ser a mais conservadora possível para preservar o osso remanescente saudável. Pode-se usar laser para bioestimulação local no pos-operatório e o Ilib para melhorar a resposta imunológica, oxigenação e relaxamento no preparo cirúrgico, na semana que antecede o procedimento.
É importante uma limpeza do local da extração com remoção do ligamento periodontal, restos de tecidos inflamados, e uma rigorosa assepsia. Para isso usamos o ozônio em concentração específica para lavar o alvéolo.
Os agregados plaquetários (concentrado de células, colágeno e fibrina) retirados do sangue previamente, e trabalhados numa técnica específica são introduzidos no alvéolo, para otimizar a cicatrização com intuito de uma regeneração óssea saudável, evitando formação de NICO ou cavitações.
São esses e muitos outros detalhes que fazem toda diferença no resultado final, com muito carinho e cuidado com sua saúde bucal e sistêmica.
Na Odontologia Biológica, nenhum procedimento é analisado separadamente, nem mesmo a Extração. Nosso foco é sempre tratar o conjunto da obra, ou seja, você por inteiro.