O diagnóstico das cavitações não é tão simples, pois na maioria das vezes os pacientes são assintomáticos, e as lesões não aparecem facilmente na radiografia odontológica. O profissional deve associar outros sinais e sintomas sistêmicos persistentes mesmo após tratamentos médicos, com exames de tomografias onde avaliamos a densidade óssea das áreas suspeitas, e exames de sangue para dosar a citocina Rantes.
O tratamento é cirúrgico, de remoção do tecido gorduroso e osso necrótico. Esse procedimento exige um cuidado especial prévio com suplementação nutricional, ajuste do terreno biológico, além de cuidados transcirurgicos para evitar a formação de nova cavitação. Dentre esses cuidados destaco as técnicas biocompatíveis como Ozonioterapia, e os enxertos de L-PRF (plasma rico em fibrina), que irão otimizar o reparo ósseo, garantindo uma cicatrização adequada.
É importante salientar que a maioria dos dentistas desconhece as cavitações e não sabem diagnosticar ou tratar. Então se você já se submeteu a extração de dentes ou outros tratamentos dentários que implicaram em reparo ósseo, e tem algum dos sintomas relatados procure um dentista biológico para avaliação.