A resposta para esse pergunta, hoje é: DEPENDE!
E você pode ouvir por aí que todo mundo tira o siso, e vou te dizer o que a sua mãe já te dizia há um tempo: Mas você não é todo mundo!!
No século 20, a remoção dos 3º molares tornou-se o procedimento cirúrgico mais comum do mundo ocidental. E isso se deve em parte à uma generalização dos casos, em que era consenso que o melhor caminho era de fato remove-los. E eu não me envergonho, mas já fui essa dentista.
Hoje com a visão da odontologia biológica, e a relação dos dentes com meridianos, órgãos e sistemas, a avaliação deve ser criteriosa. Os 3º molares estão relacionados ao meridiano do coração e intestino delgado, pericárdio e triplo aquecedor. E essa relação deve ser levada em consideração na saúde sistêmica de cada um.
A extração é indicada quando o dente está cariado, com envolvimento de canal, e com sua restauração dificultada pelo posicionamento do dente, ou quando está gerando cárie ou reabsorção no dente da frente, pelo mal posicionamento impossibilitando o dente de erupcionar e ocupar seu lugar na arcada, por indicação da ortodontia (pela falta de espaço), ou ainda em caso de cisto envolvendo o 3º molar.
E nesses casos é necessário um cuidado extra com a cicatrização e situação nutricional do paciente, pois a reconstrução óssea no local da extração requer do corpo um suporte de minerais e vitaminas adequado. Ironicamente, as extrações de siso são em sua maioria feitas em adolescentes, entre 15-20 anos, e sabemos que é um momento da vida onde alimentação adequada não é uma prioridade. E caso o corpo não tenha os “componentes” necessários para essa cicatrização óssea, podemos ter a formação de cavitação ou NICO no local, atuando como campo interferente, e sinalizando inflamação para o corpo, trazendo um problema extra para o futuro desse jovem.
– mais informações de cavitação ou NICO, procure no feed, uma série inteira para entender o que é e como tratar!
Resumindo: avaliação criteriosa, e se puder manter os sisos, melhor.
Se a indicação for de extração: suplementação de nutrientes, e uma extração menos traumática, e mais biológica possível: com ozônio, e agregados plaquetários para otimizar a cicatrização.
Você percebe como a Odontologia biológica, que olha o paciente com um olhar individualizado faz toda a diferença? 👉Marque uma avaliação e tire suas dúvidas.